A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. A agência justificou essa nova classificação como resultado de um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado, políticas proativas e reformas que suportaram esses avanços e a expectativa de melhorias adicionais sob o novo governo. A avaliação anterior tinha sido rebaixada em 2018, mas agora a Fitch acredita que o Brasil progrediu em importantes reformas para enfrentar desafios econômicos e fiscais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que a harmonia entre os poderes contribuiu para essa mudança e que o próximo ano será chave para atingir metas e regulamentar o que foi aprovado. Haddad também ressalta que o Brasil tem o potencial necessário para ter grau de investimento e que está sendo sinalizado ao mundo que o país é o lugar das oportunidades. A Fitch também menciona que, apesar de haver uma defesa de afastamento da agenda econômica liberal, espera-se que o pragmatismo e os freios e contrapesos institucionais evitem desvios radicais. A agência projeta um crescimento do PIB real de 2,3% em 2023 e a convergência para um ritmo de tendência de 2% ao ano no médio prazo. O Ministério da Fazenda destacou que essa melhora no rating considera não apenas as ações já tomadas, mas também a expectativa de continuidade das reformas econômicas. O governo reafirma seu compromisso com essas reformas, que visam melhorar o balanço fiscal, reduzir as taxas de juros, melhorar as condições de crédito e promover o crescimento econômico e social do país.