Segundo as informações fornecidas pela polícia, o corpo apresentava marcas de tiros na nuca, indicando um possível caso de execução. A partir desse momento, o desaparecimento de Marcone passou a ser investigado como um homicídio qualificado, devido às circunstâncias em que o crime foi cometido. A vítima foi perseguida e morta a tiros por dois homens em uma motocicleta, que o alcançaram enquanto ele corria por um campo próximo à Rua do Açude, em Craíbas. Marcone tentou fugir até uma área de matagal, mas acabou sendo alcançado e assassinado.
Um vídeo divulgado mostra Marcone correndo entre as plantações na tentativa de escapar dos assassinos. A mãe de Marcone recebeu uma foto do filho já morto no domingo (20), três dias antes do corpo ser encontrado. A pessoa responsável por enviar a foto não se identificou, mas a Polícia Civil conseguiu identificar o número do telefone utilizado através do WhatsApp.
Segundo o agente Paulo César, chefe de cartório do 62º DP, Marcone estava sendo investigado por seu envolvimento em uma série de outros crimes ocorridos recentemente em Craíbas, incluindo tráfico de drogas, associação criminosa armada, porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo em via pública, espancamentos, ameaças, tentativa de homicídio e até homicídio consumado. Todos esses crimes aconteceram nas últimas semanas na cidade.
A Polícia Civil já possui alguns suspeitos envolvidos no homicídio de Marcone, porém, por enquanto, não irá revelar seus nomes, a fim de não prejudicar as investigações criminais em andamento na unidade policial.
O delegado Manoel Acácio Júnior solicita à população que continue denunciando qualquer informação pelo número 181, o disque denúncia da Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Alagoas. Todas as denúncias são rigorosamente apuradas e ajudam a elucidar vários crimes, além de auxiliar na localização de fugitivos da Justiça.