Essa redução de beneficiários não ocorreu apenas em Alagoas, mas também em todo o país. Segundo informações do MDS, o governo Lula cancelou o cadastro de aproximadamente 2,9 milhões de pessoas do Bolsa Família desde o começo do ano.
Essa medida de cortes faz parte de uma revisão realizada pelo governo com o objetivo de garantir que apenas os indivíduos que se enquadram nos critérios estabelecidos recebam o benefício. É importante destacar que, sob a gestão de Bolsonaro, o programa foi renomeado como “Auxílio Brasil”, mas com a volta de Lula ao poder, retornou ao seu nome original.
Em dezembro de 2021, o benefício foi concedido a um total de 21,601 milhões de famílias, com um custo de R$ 13,017 bilhões. Já em setembro deste ano, esse número diminuiu para 21,478 milhões de famílias atendidas, porém com um custo maior, totalizando R$ 14,583 bilhões. Isso indica que, apesar dos cancelamentos e da redução de beneficiários, novos usuários também foram incluídos no Bolsa Família.
Somente no mês de setembro, o programa injetou na economia de Alagoas um total de R$ 380,5 milhões, sendo que o valor médio do benefício por família foi de R$ 692,96. A cidade de Maceió liderou o número de beneficiários no estado, com 110,5 mil famílias atendidas, o que representa um repasse médio de R$ 679,97 e um total de R$ 75 milhões.
Esses dados demonstram a importância do programa Bolsa Família como uma fonte de auxílio para famílias em situação de vulnerabilidade social. Apesar dos cortes realizados, é necessário que haja um constante acompanhamento e avaliação para garantir que o benefício chegue de fato às pessoas que mais necessitam.