Senador Cleitinho critica proposta de aumento salarial da presidente do Banco do Brasil em 57%, questionando disparidade com salário mínimo.

Na última terça-feira (23), durante um pronunciamento no Plenário, o senador Cleitinho, do partido Republicano de Minas Gerais, criticou veementemente a proposta de aumento salarial para a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. O parlamentar questionou os critérios que levaram ao reajuste, ressaltando a discrepância entre a porcentagem concedida aos funcionários do alto escalão e a população em geral.

De acordo com Cleitinho, o salário mínimo previsto para 2025 terá um aumento de 2,6% acima da inflação, enquanto a presidente do Banco do Brasil terá um salário elevado para R$117 mil, um aumento de 57%. O senador enfatizou a importância de se ter consciência em um momento em que o Brasil enfrenta sérias questões econômicas e sociais, questionando a justificativa por trás de um aumento tão substancial.

Além disso, o senador destacou a necessidade urgente de reformas estruturais na forma como o dinheiro público é gerenciado. Ele ressaltou a importância da responsabilidade e transparência na administração dos recursos do governo, manifestando descontentamento com as licitações governamentais. Cleitinho apontou possíveis irregularidades nos valores pagos por itens simples, criticando o descumprimento do critério de tomada de preço.

Durante seu discurso, o senador exemplificou a disparidade de preços ao mencionar um caso em que um litro de leite desnatado foi comprado pelo governo por R$8,46, enquanto o mesmo produto poderia ser adquirido por apenas R$4 em um supermercado. Ele questionou por que os valores pagos pelo setor público sempre parecem ser o dobro do preço de mercado, instigando a reflexão sobre as práticas adotadas no uso dos recursos governamentais.

Diante dessas críticas e questionamentos levantados pelo senador Cleitinho, o debate sobre o uso responsável e transparente do dinheiro público ganha ainda mais relevância no cenário político atual, destacando a importância da fiscalização e do controle efetivo dos gastos governamentais para assegurar uma administração justa e equitativa em benefício de toda a população.

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