SENADO FEDERAL – Senador destaca o Dia da Consciência Negra e classifica dados sobre mortes de pessoas negras como alarmantes

No Dia Nacional da Consciência Negra, o senador Paulo Paim (PT-RS) fez um pronunciamento enfatizando a importância da data e a necessidade de reflexão sobre a história e o impacto da população negra no Brasil. Segundo o parlamentar, o dia 20 de novembro, marcado pela morte de Zumbi dos Palmares, simboliza uma oportunidade para conectar as pessoas ao seu passado, presente e futuro.

Paim ressaltou a contribuição fundamental da população negra na construção do país, destacando que as mãos negras e calejadas desempenharam um papel crucial, assim como outras etnias. Ele também fez menção à resistência e sofrimento enfrentados pelos negros ao longo da história, sobretudo durante o período escravagista, e ressaltou a necessidade de reconhecimento e reparação dessa dívida histórica.

Além disso, o senador citou um estudo da Rede de Observatórios que revelou números alarmantes de homicídios de pessoas negras por parte de policiais. De acordo com os dados, uma pessoa negra foi morta a cada quatro horas em 2022, representando 87,35% do total de vítimas. Paim classificou esses números como inaceitáveis e enfatizou o racismo como um problema estrutural presente em toda a sociedade brasileira.

Diante desse cenário, o parlamentar destacou a importância do projeto de lei 5.231/2020, aprovado pelo Senado, que visa promover a reeducação de agentes públicos e profissionais de segurança, com o objetivo de combater abordagens motivadas por preconceito, discriminação e racismo. O texto aguarda votação na Câmara dos Deputados.

O discurso do senador Paulo Paim evidencia a urgência em enfrentar e superar as questões relacionadas ao racismo estrutural no Brasil, ressaltando a importância de políticas humanitárias e a necessidade de reconhecimento e valorização da população negra. A reflexão proposta por Paim neste Dia Nacional da Consciência Negra convida a sociedade a pensar sobre as desigualdades e injustiças ainda enfrentadas pela comunidade negra, reforçando a importância do combate ao racismo e da promoção da igualdade de direitos para todos os cidadãos brasileiros.

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