SAÚDE – Brasil e Angola firmam parceria para formação de profissionais de saúde e fortalecimento do sistema público de saúde africano

Brasil e Angola estreitaram laços nesta terça-feira (23) com o lançamento do Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde, realizado em Brasília. A iniciativa visa fortalecer o sistema de saúde pública do país africano e foi recebida com entusiasmo pelas autoridades dos dois países.

O projeto é fruto de uma parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Segundo o Itamaraty, a demanda para a criação do programa surgiu durante uma visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Angola, em agosto do ano passado.

O governo angolano enfrenta desafios relacionados à escassez e má distribuição de profissionais qualificados na área da saúde, especialmente em regiões urbanas e rurais. Em resposta a essas necessidades, Brasil e Angola negociaram um amplo programa de cooperação para aprimorar as competências clínicas e administrativas do sistema de saúde angolano.

A parceria prevê a formação de profissionais da saúde angolanos em instituições formadoras identificadas pela EBSERH e Ministério da Saúde, em modalidades como residência, doutorado, mestrado, especialização e estágio complementar. Até o momento, 200 profissionais angolanos já foram aceitos em programas oferecidos por instituições brasileiras.

Ao todo, estão disponíveis 3.620 vagas, sendo 500 para ensino presencial e 3.120 para cursos a distância. O Ministério da Saúde ressaltou a importância da parceria para os desafios nacionais de ambos os países e a ministra Nísia Trindade destacou a relevância da cooperação internacional.

Com expectativa de ampliação do número de vagas e instituições participantes, o Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde entre Brasil e Angola promete fortalecer os sistemas de saúde e contribuir para o desenvolvimento profissional em ambas as nações. A cooperação mútua entre os dois países certamente trará benefícios significativos para a saúde pública e para o intercâmbio de conhecimentos e práticas na área da saúde.

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