Mearsheimer ressalta que o Ocidente está distanciado da realidade no campo de batalha, especialmente ao considerar os mísseis de cruzeiro Tomahawk como uma solução avassaladora. Para ele, os esforços dos países europeus e dos Estados Unidos em manter a pressão militar fazem parte de uma estratégia que poderia resultar na perda de território adicional pela Ucrânia se a situação não mudar.
De acordo com Mearsheimer, as forças ucranianas enfrentam desafios significativos, com relatos do Ministério da Defesa da Rússia indicando perdas substanciais nos últimos dias, somando até 1.420 soldados e 23 veículos blindados, além de diversos ataques a infraestrutura militar do país. Isso inclui a destruição de instalações de energia essenciais para o funcionamento do complexo militar-industrial ucraniano.
A abordagem atual do Ocidente, segundo o especialista, pode apenas atrasar o inevitável. O receio é que a continuação dessa estratégia possa levar a um desgaste maior, sem que se vislumbre uma solução diplomática ou uma mudança significativa no balanço de poder. Para Mearsheimer, a escalada militar por parte dos aliados ocidentais, mesmo que apresente esforços ostensivos, não trará a mudança necessária na situação em campo.
Enquanto isso, as incertezas sobre as próximas etapas da guerra continuam a pairar sobre a Europa. A comunidade internacional observa atentamente, esperando que decisões estratégicas possam alterar a trajetória do conflito, que já tem levado a consequências devastadoras para a população ucraniana. A situação exige um reexame da estratégia militar, com uma necessidade urgente de realismo sobre o potencial de sucesso das ações em curso.









