Os dados apontam que a proporção de entrevistados que provavelmente vão solicitar crédito nos próximos 12 meses caiu para 25,1% em outubro de 2023, em comparação com os 28,0% registrados em outubro de 2022. Esta diminuição foi mais pronunciada entre aqueles com pontuação de crédito entre 680 e 760, bem como entre os entrevistados com 60 anos ou mais.
Além disso, a pesquisa também evidenciou uma elevação na fragilidade financeira das famílias americanas. A probabilidade média de uma família obter 2 mil dólares para emergências caiu para 65,8%, em comparação com os 67,5% registrados em 2022. Esta leitura representa o patamar mais baixo desde o início da série, em 2013.
Os resultados divulgados pelo Fed de Nova York apontam para uma tendência preocupante no que diz respeito à busca por crédito e à segurança financeira das famílias nos Estados Unidos. A queda na procura por crédito ao consumo, aliada à fragilidade financeira crescente, sinaliza desafios significativos para a economia do país.
A redução na procura por crédito pode ser reflexo de um ambiente econômico incerto, com consumidores exercendo maior cautela em relação a novas dívidas. Além disso, a fragilidade financeira das famílias pode representar um obstáculo adicional para o crescimento econômico, uma vez que a capacidade de lidar com emergências e imprevistos financeiros é essencial para a estabilidade das famílias e para o funcionamento saudável da economia como um todo.
Diante desses dados, fica evidente a necessidade de avaliar de perto a situação econômica e financeira das famílias nos Estados Unidos, bem como de adotar medidas que visem promover a estabilidade e o acesso ao crédito de forma responsável. A pesquisa do Fed de Nova York serve como um alerta para a importância de se atentar às condições econômicas e financeiras das famílias, a fim de garantir um crescimento sustentável e equitativo.
