No entanto, a popularidade do “Vampire Facial” foi abalada por um incidente grave nos Estados Unidos. Três mulheres foram infectadas com o vírus HIV em um spa não licenciado em Albuquerque, durante a realização desse procedimento. Este foi o primeiro caso documentado de transmissão do vírus por meio de serviços de injeção cosmética.
As autoridades detectaram que as mulheres infectadas compartilhavam vírus altamente semelhantes, indicando que a contaminação ocorreu durante o “Vampire Facial”. Além disso, o local de realização do procedimento apresentava sérias irregularidades, como armazenamento inadequado de sangue, reutilização de equipamentos descartáveis e falta de rótulos nos frascos utilizados.
O spa responsável pela contaminação foi fechado logo após o incidente, mas a identificação dos clientes expostos ao HIV foi dificultada pela falta de registros adequados. Uma investigação minuciosa identificou 59 clientes em risco de infecção, sendo 20 deles submetidos ao “Vampire Facial”.
Os profissionais de saúde alertam para a importância de escolher locais licenciados e de confiança para a realização de procedimentos estéticos. A licença garante que o estabelecimento siga protocolos de segurança e higiene adequados, reduzindo os riscos de contaminação e infecção.
Portanto, a história do “Vampire Facial” serve como um alerta para a importância de pesquisar e verificar a credibilidade dos locais e profissionais que oferecem procedimentos estéticos. A segurança e a saúde dos pacientes devem ser prioridades em qualquer intervenção médica ou cosmética.
