Durante seu pronunciamento, Lula também ressaltou que até pessoas de classes sociais mais altas, como “um metalúrgico que ganha R$ 8 mil”, já não demonstram interesse em votar no partido. Além disso, o presidente afirmou que a eleição de 2026 será polarizada entre petistas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível.
Ao lado de ministros, parlamentares, governadores do PT e do vice, Geraldo Alckmin, que é filiado ao PSB, Lula discursou no primeiro dia do evento. Durante o discurso, ele questionou se o partido está falando aquilo que o povo quer ouvir, e se é necessário aprender a se comunicar de forma eficaz com diversos setores da sociedade, inclusive os evangélicos.
Lula ressaltou a importância de voltar a fazer um “trabalho de base” e destacou que o PT tem um “problema” e o apoio eleitoral deve ser conquistado nas ruas. Ele enfatizou que é necessário conversar e ter paciência para entender as demandas da população.
O presidente também pontuou que a eleição municipal de 2024 deve ser polarizada com os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não pode haver “medo” da militância, afirmando que é preciso exercitar a democracia com eleições mais competitivas.
Além do discurso de Lula, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja preso, e criticou os ataques aos Poderes ocorridos no dia 8 de janeiro.
Lula também afirmou que, no próximo ano, terá foco em viagens nacionais e planeja percorrer o país para a inauguração de obras. Ele destacou que vai se empenhar nas campanhas em São Paulo, São Bernardo do Campo e Osasco, visando fortalecer o partido nas eleições municipais de 2024.