Uma das questões mais urgentes discutidas por Blinken foi a situação da guerra na Faixa de Gaza. Os EUA rejeitaram pela terceira vez uma proposta de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas e estão concentrando esforços na libertação dos reféns feitos pelo Hamas. Blinken ressaltou que a prioridade no momento é trabalhar em relação aos reféns, com o objetivo de encerrar o conflito o mais rápido possível e aliviar o sofrimento dos inocentes afetados.
Durante sua passagem pelo Brasil, Blinken se reuniu com o presidente Lula, e abordou a declaração do presidente que comparou as ações de Israel em Gaza com o Holocausto. O secretário expressou discordância profunda em relação a essa comparação, mas ressaltou a importância de poder discordar e trabalhar em conjunto para resolver questões internacionais.
Além disso, Blinken destacou pontos importantes que foram discutidos em sua reunião com o presidente Lula, incluindo a necessidade de investimentos para preservar a floresta Amazônica, combater a fome e promover formas de melhoria da produtividade dos solos, proteção dos direitos dos trabalhadores e ações para diminuir desigualdades raciais. Ele assegurou o apoio dos EUA ao Brasil e manifestou o desejo de que a presidência do Brasil no G20 seja um sucesso.
Quanto à guerra entre Rússia e Ucrânia, Blinken reiterou que as ações russas são consideradas agressões, e que o encontro de chanceleres no G20 foi mais uma oportunidade para mostrar que o mundo está se voltando contra o país. Ele ressaltou que as agressões russas têm gerado consequências não apenas para outros países, mas também para povos e que novas sanções serão aplicadas.
Em resumo, a visita de Anthony J. Blinken ao Brasil e as declarações feitas por ele refletem a importância do papel dos EUA e de outros países na busca por soluções para crises globais, como a guerra na Faixa de Gaza e o conflito entre Rússia e Ucrânia, além do interesse em promover parcerias para questões ambientais e sociais.