POLÍTICA – Presidente Lula propõe estratégia internacional para enfrentar ascensão da extrema-direita no mundo em evento à margem da Assembleia Geral da ONU.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja lançar uma estratégia internacional para combater o avanço de movimentos de extrema-direita ao redor do mundo. A intenção de Lula é promover uma reunião de “presidentes democratas” durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), programada para setembro em Nova York.

Durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, Lula ressaltou a importância de os setores progressistas se organizarem e se prepararem para enfrentar os desafios impostos pelo atual cenário político. O ex-presidente revelou ter discutido a proposta com os presidentes da Espanha, Pedro Sánchez, e da França, Emmanuel Macron.

Lula destacou a crescente onda de violência e intolerância não só no Brasil, mas também em países da Europa e nos Estados Unidos. Ele fez menção ao ataque ao Capitólio, que resultou na invasão por apoiadores de Donald Trump em janeiro de 2021, e ressaltou a importância de fortalecer as instituições democráticas para evitar a negação da democracia.

Além disso, o ex-presidente lamentou o retrocesso observado na América do Sul com a ascensão de governos de extrema-direita e a disseminação de discursos xenofóbicos, racistas e contrários aos direitos das minorias. Lula pretende aproveitar o atual cenário diplomático favorável do Brasil para promover discussões políticas aprofundadas sobre esses movimentos e formas de combatê-los.

Em relação às relações com a Argentina, Lula mencionou a recente visita da chanceler Diana Mondino ao Brasil e os possíveis desdobramentos dessa aproximação. O ex-presidente ressaltou a importância de manter um diálogo aberto e construtivo com os países vizinhos, mesmo diante de divergências políticas.

Em suma, Luiz Inácio Lula da Silva se mostra preocupado com o avanço da extrema-direita e busca mobilizar líderes progressistas em uma ação conjunta para preservar os valores democráticos e combater discursos de ódio e intolerância. A proposta de uma estratégia internacional surge como uma resposta ao atual contexto político global marcado por polarizações e extremismo.

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