Durante o encontro, o presidente destacou que não vê problemas no Congresso e que todas as situações são normais na política. Lula ressaltou a aprovação de projetos importantes, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição e a reforma tributária, como exemplos da boa relação entre o governo e o Legislativo.
No entanto, a declaração de Lula vem em meio a um cenário de elevação das tensões, especialmente entre Arthur Lira e o ministro Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto. Recentemente, Lira insultou publicamente Padilha, o que gerou apreensão e divisões na política.
O presidente Lula assegurou que a relação com o Congresso Nacional está tranquila e que os projetos em tramitação serão acordados com a participação dos líderes do governo, dos ministros da pauta de interesse e dos ministros da articulação política.
Em relação à reforma ministerial, Lula descartou qualquer possibilidade e afirmou que não há divergência que não possa ser superada. Ele defendeu que a regulamentação da reforma tributária seja conduzida pelos presidentes da Câmara e do Senado, indicando os mesmos relatores que analisaram a PEC da reforma.
Com os desafios pela frente, o governo enfrenta a tarefa de regulamentar a reforma tributária. Lula ressaltou a importância de contar com relatores que já estejam familiarizados com o assunto para facilitar a tramitação e garantir o sucesso da proposta.
Assim, o presidente reiterou a confiança na relação com o Congresso e na capacidade de superar divergências para avançar com os projetos e reformas em andamento.