Parlamentares discutem Marcha pela Reforma Agrária e Democracia. Embates fervorosos marcam o debate entre deputados.

Em sessão na tarde desta terça-feira, 8, os deputados Cabo Bebeto (PL) e Ronaldo Medeiros (PT) apresentaram posicionamentos antagônicos a respeito da Marcha em Defesa da Democracia e pela Reforma Agrária, realizada em todas as regiões de Alagoas.

O primeiro a se posicionar foi Cabo Bebeto. Segundo o parlamentar, a mobilização não teria como principal objetivo a reforma agrária, mas sim “cunho político”. “Os líderes do movimento deixam claro que preferem causar tumulto e são pessoas influentes, que usam idosos, crianças e outras pessoas com falta de instrução em um ato que nada tem a ver com a reforma”. O parlamentar criticou o fato de os manifestantes marcharem dezenas de quilômetros para ocupar a sede da Equatorial. “Acham-se no direito de invadir. Fica a pergunta: por que após 13 anos de Governo do PT essas pessoas ainda não foram assentadas?”, questionou Bebeto.

Após a fala de Bebeto, o deputado Ronaldo Medeiros também fez seu comentário sobre a mobilização e negou que os envolvidos sejam baderneiros. “O movimento que saiu hoje de Messias em direção a Maceió é composto por trabalhadores que querem viver da terra, que querem dar um futuro de dignidade para suas famílias”, iniciou o parlamentar. Medeiros lembrou ainda que mais de 60% dos alimentos do Brasil têm origem na agricultura familiar. “É importante que eles produzam para trazer os alimentos para a cidade. A reforma agrária foi feita em todos os países civilizados”, continuou ele, afirmando que esta é uma prática até mesmo na Roma Antiga. “Só aqui no Brasil, infelizmente, ainda é preciso sair em marcha para se manifestar, para serem ouvidos”, encerrou o deputado.

Marcha

Camponeses e camponesas de todas as regiões de Alagoas realizam Marcha em Defesa da Democracia e por Reforma Agrária desde segunda-feira, 7. A Marcha organizada pelos movimentos de luta pela terra seguiu rumo ao Centro da capital na manhã desta terça, 8.

Na última terça-feira, durante sessão parlamentar, os deputados Cabo Bebeto, do partido PL, e Ronaldo Medeiros, representante do PT, expressaram opiniões divergentes em relação à Marcha em Defesa da Democracia e pela Reforma Agrária que ocorreu em todo o estado de Alagoas.

Cabo Bebeto se posicionou primeiro, argumentando que a mobilização não tinha como objetivo principal a reforma agrária, mas sim tinha um “cunho político”. O parlamentar criticou os líderes do movimento, afirmando que eles preferem causar tumulto e utilizam pessoas vulneráveis, como idosos e crianças, para manifestações que não têm relação direta com a reforma agrária. Bebeto também questionou o motivo pelo qual essas pessoas ainda não haviam sido assentadas após 13 anos de governo do PT. Além disso, ele criticou o fato de que os manifestantes marcharam dezenas de quilômetros para ocupar a sede da Equatorial, questionando se eles tinham o direito de invadir.

Em seguida, o deputado Ronaldo Medeiros fez seu comentário sobre a mobilização, negando que os participantes fossem baderneiros. Medeiros defendeu que o movimento é composto por trabalhadores que desejam viver da terra e dar um futuro digno para suas famílias. Ele ressaltou a importância da agricultura familiar, que é responsável por mais de 60% dos alimentos produzidos no Brasil, e argumentou que a reforma agrária é uma prática presente em países civilizados, inclusive na Roma Antiga. Medeiros finalizou dizendo que, infelizmente, no Brasil é necessário realizar marchas para serem ouvidos.

A Marcha em Defesa da Democracia e pela Reforma Agrária envolveu camponeses e camponesas de todas as regiões de Alagoas, que se manifestaram desde a segunda-feira, dia 7. Os movimentos de luta pela terra organizaram a marcha, que seguiu em direção ao Centro da capital alagoana na manhã de terça-feira, dia 8.

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