A decisão de transferir os bebês foi tomada devido à deterioração das condições de saúde no hospital Al-Shifa, que se tornou alvo de operações militares israelenses. O Exército de Israel alega que o Hamas utiliza o hospital como base, o que tem colocado em risco a vida dos pacientes e dos profissionais de saúde que lá trabalham.
Conforme informações fornecidas por uma fonte do Ministério da Saúde de Gaza, os bebês viajarão para o Egito sem a companhia de seus pais ou familiares. A medida de evacuação dos bebês também contou com a coordenação e o apoio da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PCRS) e de agências da ONU, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, a autoridade sanitária do Hamas relata que a campanha militar de Israel já resultou na morte de mais de 12.300 pessoas, sendo a maioria civis. O cerco militar e as operações de ataque têm causado um grande impacto na infraestrutura e nos serviços de saúde da Faixa de Gaza, tornando ainda mais críticas as condições para a população local, especialmente para bebês e crianças.
A transferência dos bebês prematuros para o Egito é uma medida emergencial e necessária diante do cenário de conflito e da crise humanitária em que a população de Gaza se encontra. A busca por cuidados médicos adequados fora do território palestino é uma das poucas alternativas disponíveis para garantir a sobrevivência e o bem-estar desses bebês, que enfrentam sérios riscos devido à falta de recursos e infraestrutura médica dentro da faixa de Gaza.
As autoridades de Gaza e as organizações internacionais continuam a trabalhar em conjunto para garantir que os bebês e suas famílias recebam todo o apoio necessário durante esse processo de transferência e tratamento médico no Egito.