A propriedade, situada na divisa entre Igaci e Coité do Nóia, possui cerca de 10 hectares e já conta com três tanques em operação, estando em processo de expansão com a construção de mais dois. No entanto, a fazenda foi flagrada pela equipe da FPI com diversas infrações, como a outorga desatualizada para a captação de água, a falta de registro da atividade como pessoa jurídica e a falta de cumprimento de condicionantes ambientais essenciais para a preservação da fauna local e a segurança das estruturas.
Além disso, foi constatado que a fazenda estava operando sem a devida licença para as novas construções e sem um profissional qualificado para a área de recuperação florestal, conforme exigido pela licença ambiental. Um fiscal ambiental do Instituto do Meio Ambiente (IMA), membro da equipe de Segurança de Barragens da FPI, destacou a importância do licenciamento para minimizar os impactos ambientais ao longo das diferentes fases da atividade.
As infrações cometidas estão previstas em leis federais e estaduais, como a Lei de Crimes Ambientais e a legislação específica sobre licenciamento ambiental. Os proprietários foram multados e receberam um prazo legal para regularizar suas atividades. A presença da equipe da FPI na região também teve um efeito dissuasório, inibindo práticas potencialmente irregulares em uma propriedade próxima, o que ressalta a importância da vigilância constante para a proteção de recursos naturais vitais, como o Rio Lunga, afluente do Rio Coruripe.