Além disso, o exército afirmou ter descoberto um túnel de 55 metros sob o complexo hospitalar Al-Shifa, em Gaza, onde suas tropas buscam uma suposta base militar do Hamas desde quarta-feira. Segundo os militares, o túnel passava por baixo do hospital e terminava em uma porta blindada. A descoberta do túnel ocorreu em uma área do hospital onde estava localizado um hangar que continha armas, incluindo lançadores de granadas, explosivos e espingardas Kalashnikov.
As forças israelenses cercaram o hospital desde quarta-feira, forçando a evacuação de muitos pacientes. De acordo com o comunicado militar, o Hamas teria uma base no local. No entanto, o movimento islâmico sempre negou essa alegação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que dezenas de pacientes ainda se encontram no complexo hospitalar, o maior da Faixa de Gaza, apesar da presença militar israelense.
Por sua vez, o governo do Hamas na Faixa de Gaza anunciou que 13 mil pessoas morreram nos ataques israelenses contra o território palestino desde o início da guerra, em 7 de outubro. Este balanço inclui mais de 5.500 crianças e 3.500 mulheres, além de 41 membros de uma mesma família que morreram em um bombardeio israelense contra sua casa no centro da cidade de Gaza, de acordo com informações do Ministério da Saúde do Hamas.
Enquanto isso, o primeiro-ministro do Qatar anunciou que um acordo para a libertação dos reféns do Hamas está próximo. Ele atribui os últimos empecilhos como sendo apenas “logísticos”. A situação é tensa na região e os conflitos entre Israel e o Hamas continuam a gerar vítimas e incertezas sobre o futuro da Palestina e de Israel.
Portanto, os desdobramentos desse conflito continuarão a ser monitorados de perto pela comunidade internacional, à medida que os dois lados buscam uma solução para a escalada de violência na região.