O evento contou com a presença do presidente da França, Emmanuel Macron, que é um crítico do acordo mencionado. A abordagem do ministro Haddad comparou a possível concretização desse acordo com a aprovação da reforma tributária no Brasil, enfatizando a importância de persistir na busca por benefícios mútuos. Diversos representantes do governo e empresários dos dois países estiveram presentes, apoiando a evolução da discussão em torno do acordo Mercosul-União Europeia.
Durante seu discurso, Haddad também abordou o cenário econômico favorável do Brasil, mencionando a performance recente no mercado de trabalho e as expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Ele destacou a importância da política econômica para manter a estabilidade e impulsionar o desenvolvimento do país, prevendo uma revisão das estimativas de crescimento para cima.
Outro ponto relevante foi a temática da transição energética, abordada pelo secretário nacional de transição energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral. Ele reforçou a perspectiva do governo brasileiro em promover essa transição de forma justa e inclusiva, visando a universalização e o combate à pobreza energética no país.
Além disso, o presidente da CNI ressaltou a importância do fórum para discutir oportunidades e desafios das relações econômicas entre Brasil e França, destacando a relevância do país europeu como investidor direto no Brasil. O evento proporcionou uma plataforma para a busca de soluções que reforcem a competitividade das indústrias no cenário mundial, além de promover o equilíbrio comercial entre as duas nações.
Em suma, o 8º Fórum Econômico Brasil-França foi marcado por discussões construtivas e a busca por estreitamento das relações econômicas entre os dois países, reforçando a importância da persistência e do diálogo contínuo para alcançar acordos e benefícios mútuos.