No acumulado do ano, o IPCA apresenta uma taxa de inflação de 1,8%, e nos últimos 12 meses, a taxa acumulada é de 3,69%. Esses números estão dentro do limite de meta estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano, que é de 1,5% a 4,5%.
Os principais fatores que contribuíram para a inflação em abril foram os alimentos e os gastos com saúde e cuidados pessoais. O grupo alimentação e bebidas registrou alta de preços de 0,7%, sendo que itens como mamão, cebola, tomate e café moído foram os principais responsáveis por essa elevação.
Já no grupo de saúde e cuidados pessoais, a alta de preços foi de 1,16%, com destaque para os produtos farmacêuticos, que tiveram uma variação de 2,84%. Esse aumento foi influenciado pela autorização de reajuste de até 4,5% nos preços dos medicamentos a partir do final de março. Entre os medicamentos que mais subiram de preço estão os antidiabéticos, os anti-infecciosos e antibióticos, e os hipotensores e hipocolesterolêmicos.
Por outro lado, os artigos de residência e habitação apresentaram deflação no mês de abril, com quedas de preços de 0,26% e 0,01%, respectivamente. Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas de inflação: vestuário (0,55%), comunicação (0,48%), transportes (0,14%), despesas pessoais (0,10%) e educação (0,05%).
Esses dados refletem a situação do país em relação à inflação e aos principais itens que contribuíram para a variação de preços no mês de abril. A população deve ficar atenta a esses indicadores para ajustar seus orçamentos e planejar suas finanças de forma consciente.
