ECONOMIA – “Dólar tem segundo dia de queda expressiva com redução do pessimismo econômico no exterior e apostas sobre os juros no Brasil”

O dólar teve seu segundo dia consecutivo de queda expressiva nesta terça-feira (23), impulsionado pela redução do pessimismo econômico no exterior e pelas expectativas em relação aos juros no Brasil. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,13, com uma redução de R$ 0,038 (-0,74%). O mercado financeiro viu a moeda norte-americana atingir seu menor nível desde o último dia 12, acumulando uma alta de 2,29% no mês de abril e 5,7% no ano de 2024.

Já no mercado de ações, o dia foi marcado por uma certa tensão. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.148 pontos, com uma queda de 0,34%. O mercado reagiu à queda do preço do ferro no mercado internacional e à expectativa de que o Banco Central reduza o ritmo de corte na Taxa Selic, os juros básicos da economia.

No cenário global, houve um certo alívio com a divulgação de que o índice de compras por empresas nos Estados Unidos atingiu o menor nível em quatro meses. Essa desaceleração aumenta as chances de o Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, iniciar cortes nos juros básicos da maior economia do mundo em julho.

No Brasil, a divulgação do boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central com instituições financeiras, contribuiu para a queda do dólar. Entretanto, desanimou os investidores na bolsa de valores, já que houve um aumento na estimativa da Taxa Selic no fim de 2024, de 9% para 9,5% ao ano. Juros mais altos no Brasil reduzem as pressões para a alta do dólar, mas provocam quedas na bolsa de valores, uma vez que os investidores tendem a preferir investimentos menos arriscados.

Com essas movimentações no mercado financeiro, a tendência é que os investidores continuem atentos às notícias econômicas e aos rumos da política monetária, tanto no Brasil quanto no exterior, buscando oportunidades de negócios e de ganhos no mercado de câmbio e de ações.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo