No campo empresarial, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) também se manifestou contra a decisão, apontando que a redução dos juros não condiz com o atual cenário de inflação controlada e desaceleração, que exigiria um corte mais significativo. Da mesma forma, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) destacou que a manutenção de taxas de juros elevadas prejudica a confiança dos empresários e impede o crescimento econômico.
A Associação Paulista de Supermercados (Apas) destacou a influência de fatores externos, como a postura dos Estados Unidos em relação aos juros, na decisão do Copom. Por outro lado, observaram que a medida pode ajudar a conter a inflação, mas terá impacto negativo na atividade econômica. Já as centrais sindicais, como a CUT e a Força Sindical, criticaram a desaceleração na queda da Selic, alegando que os juros altos beneficiam unicamente os rentistas e prejudicam o desenvolvimento do país.
No cenário político e econômico, a decisão do Copom mostra como a política monetária influencia diretamente na economia do país, gerando debates e controvérsias sobre os reais impactos das medidas adotadas. É fundamental acompanhar de perto como essas escolhas afetarão a recuperação econômica e o cenário de investimentos no Brasil.