Conflito entre Israel e Hamas: Macron critica Netanyahu e oferece tratamento a crianças feridas em hospitais franceses.

O presidente francês, Emmanuel Macron, emitiu críticas contundentes ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em relação à violência entre Israel e o grupo palestino Hamas. Macron ressaltou a necessidade de “distinção entre os terroristas e a população” para evitar “demasiadas perdas civis” em Gaza. Além disso, expressou sua grande preocupação com o aumento da violência contra os civis palestinos na Cisjordânia ocupada e condenou a violência cometida contra os civis palestinos.

Durante conversas com ambas as partes envolvidas, Macron reiterou a importância de estabelecer uma trégua humanitária imediata que levasse a um cessar-fogo. Além disso, anunciou que a França está disposta a receber até 50 crianças feridas ou doentes de Gaza que necessitam de cuidados urgentes, mobilizando todos os meios ao seu dispor, principalmente por via aérea, para que pudessem ser tratadas na França, se isso se revelar útil e necessário.

A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro, como resultado de um ataque sem precedentes cometido pelos combatentes do grupo palestino em solo israelense. O confronto já deixou 1.200 mortos, principalmente civis, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva por terra, mar e ar na Faixa de Gaza com o objetivo de “aniquilar” o Hamas, resultando em pelo menos 13.000 mortes, incluindo 5.500 crianças, segundo o último balanço do governo do Hamas.

Além disso, o hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, se tornou alvo de operações israelenses devido à alegação de que o Hamas o utiliza como base, enquanto as tropas combatem o grupo por trás dos ataques. Por conta disso, os 31 bebês prematuros que estavam no hospital serão transferidos para o Egito, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza.

A situação continua tensa e o número de vítimas civis aumenta dia após dia. O apelo por uma trégua humanitária imediata é a esperança de que a violência se encerre e que a população, sobretudo as crianças, possa receber a assistência médica necessária. A comunidade internacional continua a pressionar por uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e o Hamas.

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