Segundo o presidente, sua ida à embaixada da Hungria ocorreu em um contexto de visita protocolar e não tinha relação com qualquer tentativa de interferir nas investigações em curso. Bolsonaro ressaltou que estava acompanhado de autoridades húngaras e que o encontro teve como objetivo discutir assuntos de interesse bilateral entre os dois países.
Na petição enviada ao STF, Bolsonaro ainda reforçou que sempre esteve à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e colaborar com as investigações. Ele ressaltou que sua postura é de respeito às instituições e de compromisso com a transparência.
A defesa do presidente argumentou que a prisão preventiva não seria uma medida cabível no caso, uma vez que não havia evidências de que Bolsonaro representasse uma ameaça à ordem pública ou à investigação em curso.
Essa manifestação de Bolsonaro ao STF é mais um capítulo na polêmica envolvendo sua visita à embaixada da Hungria. A ação foi duramente criticada pela oposição, que acusou o presidente de tentar obstruir a justiça.
O documento enviado pelo presidente ao STF visa esclarecer os motivos de sua visita à embaixada da Hungria e reforçar sua postura colaborativa em relação às investigações em curso. Resta agora aguardar a decisão da Suprema Corte sobre o caso.