Bolsonaro assegura ao STF que agiu de forma ‘colaborativa’ ao visitar embaixada da Hungria, negando iminência de prisão preventiva

O presidente Jair Bolsonaro enviou um documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo sua postura “colaborativa” em relação às investigações em curso e argumentando que a prisão preventiva não era iminente quando ele decidiu comparecer à embaixada da Hungria em Brasília, no último dia 5 de outubro.

Segundo o presidente, sua ida à embaixada da Hungria ocorreu em um contexto de visita protocolar e não tinha relação com qualquer tentativa de interferir nas investigações em curso. Bolsonaro ressaltou que estava acompanhado de autoridades húngaras e que o encontro teve como objetivo discutir assuntos de interesse bilateral entre os dois países.

Na petição enviada ao STF, Bolsonaro ainda reforçou que sempre esteve à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e colaborar com as investigações. Ele ressaltou que sua postura é de respeito às instituições e de compromisso com a transparência.

A defesa do presidente argumentou que a prisão preventiva não seria uma medida cabível no caso, uma vez que não havia evidências de que Bolsonaro representasse uma ameaça à ordem pública ou à investigação em curso.

Essa manifestação de Bolsonaro ao STF é mais um capítulo na polêmica envolvendo sua visita à embaixada da Hungria. A ação foi duramente criticada pela oposição, que acusou o presidente de tentar obstruir a justiça.

O documento enviado pelo presidente ao STF visa esclarecer os motivos de sua visita à embaixada da Hungria e reforçar sua postura colaborativa em relação às investigações em curso. Resta agora aguardar a decisão da Suprema Corte sobre o caso.

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