Estima-se que o novo equipamento adquirido para a realização de exames de comparação balística com elementos de munição apreendidos em todo o país tenha um valor de R$ 3,6 milhões. Esse sistema nacional interliga todos os estados do Brasil, permitindo o intercâmbio de informações entre eles e a comparação de perfis balísticos.
O perito criminal Paulo Rogério, administrador da participação estadual no SINAB, explicou que ao entrar para o sistema nacional, a perícia alagoana dá um importante passo na elucidação de crimes contra a vida. Dados estatísticos apontam que a maioria dos casos de homicídio, feminicídio e latrocínio é cometida com emprego de armas de fogo, sendo os vestígios balísticos fundamentais para a elucidação desses crimes.
No ano de 2015, um exame realizado por peritos do Laboratório de Balística do Instituto de Criminalística de Alagoas conseguiu comprovar o uso de uma mesma arma de fogo em três homicídios no município de Maceió. No ano seguinte (2016), confrontos balísticos realizados entre elementos de munição questionados e outro revólver calibre .38 confirmaram o uso desta mesma arma de fogo em quatro homicídios distintos no município do Pilar.
A Polícia Científica de Alagoas passou a realizar um novo procedimento, revolucionando a forma de exames de balística no estado. A parceria permitiu ao Instituto de Criminalística de Alagoas integrar o Banco Nacional de Perfis Balísticos do Brasil e o Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB).
O perito criminal Paulo Rogério, administrador da participação estadual no SINAB, explicou que ao entrar para o sistema nacional, a perícia alagoana dá um importante passo na elucidação de crimes contra a vida. Dados estatísticos apontam que a maioria dos casos de homicídio, feminicídio e latrocínio é cometida com emprego de armas de fogo, sendo os vestígios balísticos fundamentais para a elucidação desses crimes.
Esse sistema nacional é uma rede composta por todos os órgãos estaduais de perícia criminal e da Polícia Federal. Diariamente, peritos criminais lotados nessas unidades, inserem no banco de dados o cadastro de projéteis, estojos de munição e armas fogos relacionados a crimes cometidos em todo o país.
Os peritos criminais do Laboratório de Balística Forense passaram por um treinamento para utilizar a nova tecnologia, um sistema automatizado de identificação de armas de fogo chamado de Integrated Ballistics Identification System (IBIS). Paulo Rogério explicou que em uma das estações (BULLETTRAX) são escaneados projéteis – padrões ou questionados retirados dos corpos das vítimas nos IMLs e coletados nos locais de crimes. Na segunda estação (BRASSTRAX) são escaneados os estojos de munição – questionados (coletados em locais de crime) ou padrões (produzidos na seção de balística com as armas de fogos enviadas pelas delegacias).